terça-feira, setembro 12, 2006

DISTÂNCIA



Oh distância maldita, porque nos fazes isso.
Consegues fazer-me sentir completamente impotente perante certos factos de minha vida.
Tu e o destino uniram-se..
Quis o destino que nossas vidas se cruzasem..quis a distância que estivessemos longe...

Pergunto-me constantemente o porque de estarmos longe...mas não consigo obter resposta.

Ja nos perguntamos vezes sem conta....

"Promete lá outro encontro,
Foi tão fugaz que nem deu
para ver como era o fogo
que a tua boca prometeu
pensava que a tua língua sabia a flor de jasmim
sabe a chicla de mentol
e eu gosto dela assim"

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

7:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por causa da chicla de mentol perdi-me.
Por causa da distância nunca me iria perder, encurtava com com palavras, reduzia com pensamentos,
esticaria o meu beijo à volta do mundo.
Até aí talvez...
Beijo
pensamentos sensatos diria eu

1:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que nos separa
não é o espaço físico.
A nossa distância
acontece exatamente
diante da nossa proximidade.

É ali,
quando o nosso silêncio,
a escassez das nossas palavras,
a falta dos olhos nos olhos
e a impossibilidade de carinhos acontece
que temos a prova de como estamos distantes
tão longe
e somos até capazes
de nos perdermos um do outro
mesmo estando lado a lado.

A nossa distância
não está na separação dos nossos corpos
mora é na longitude das nossas almas.

7:06 da tarde  
Blogger DE-PROPOSITO said...

Longe,... quem não aparece esquece, lá diz o ditado popular.
Fica bem.
Manuel

3:49 da tarde  
Blogger Thiago Forrest Gump said...

Gostei daqui. Volto certamente. Gostei do último post em especial. :)



Abraços

5:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Lindo imagem do longe/perto, mas só pode sentir-se assim uma distância tão grande quem já esteve muito, muito perto... pelo menos nós sabemos o que é estar perto. Também gosto do rui veloso e conheço bem essa música. parabéns

6:03 da tarde  
Blogger DE-PROPOSITO said...

Uma musica muito bonita e um poema muito carinhoso.
Quero que fiques bem.
Beijos.
Manuel
ah, obrigado pela tua visita

7:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O TEMPO NÃO PARA - CAZUZA

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros

Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformaram o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

SOMOS TODOS RIGOROSAMENTE IGUAIS

10:07 da tarde  

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